24/03/2025
Revisado em: 24/03/2025
Saiba o que é a anemia falciforme, seus sintomas, formas de tratamento e a importância do exame do pezinho no diagnóstico precoce.
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária que afeta a estrutura da hemoglobina. Essa alteração faz com que os glóbulos vermelhos assumam formato de foice, dificultando a circulação sanguínea.
O exame do pezinho permite o diagnóstico precoce, possibilitando o início imediato do tratamento para reduzir as complicações. Saiba mais a seguir!
A anemia falciforme é uma doença genética e hereditária. Diferente da anemia ferropriva, não ocorre por falta de ferro. O problema está na hemoglobina, que assume formato de foice e dificulta a passagem do sangue por pequenos vasos, prejudicando a oxigenação dos tecidos.
A doença afeta principalmente pessoas negras, mas pode ocorrer em outros grupos. O diagnóstico pode ser feito ainda na infância por meio do Teste do Pezinho. Quanto antes identificado, melhor o controle da doença.
Os sintomas variam conforme a gravidade da doença. Entre os mais comuns, estão:
Além disso, os sintomas podem surgir desde os primeiros meses de vida. O acompanhamento médico regular ajuda a controlar as complicações.
A anemia falciforme não tem cura, mas é possível reduzir os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O tratamento inclui:
Cada paciente pode precisar de tratamentos específicos. Dessa forma, o acompanhamento médico regular é importante para evitar complicações.
O exame do pezinho é fundamental para identificar a anemia falciforme nos primeiros dias de vida. Esse teste detecta diversas doenças genéticas, metabólicas e hematológicas.
O diagnóstico precoce permite o início imediato do acompanhamento médico e tratamento adequado, prevenindo complicações graves.
Realizado entre o 3º e 5º dia de vida, o exame coleta uma pequena amostra de sangue do calcanhar do recém-nascido. Caso o resultado indique a presença da doença, exames complementares confirmam o diagnóstico.
A anemia falciforme impacta o dia a dia. O cansaço é frequente e as dores podem ser incapacitantes. Em alguns casos, há atraso no crescimento e problemas de desenvolvimento. Já a pele pode ficar pálida ou amarelada devido à destruição acelerada das células vermelhas. Mesmo com esses desafios, o tratamento adequado permite uma vida ativa e produtiva.
A doença pode levar à morte se não for controlada corretamente. As principais complicações incluem acidentes vasculares cerebrais (AVCs), infecções graves e insuficiência de órgãos. No entanto, com cuidados médicos adequados, muitos pacientes vivem por décadas com qualidade de vida.
A gravidade depende da frequência e intensidade das crises. Casos graves envolvem crises de dor recorrentes, risco alto de AVCs, necessidade de transfusões frequentes e danos severos a órgãos vitais. Os pacientes com esse quadro precisam de monitoramento constante e suporte especializado.
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