25/02/2025
Revisado em: 21/03/2025
Campanha Dezembro Laranja esclarece a população sobre os tipos de câncer de pele e suas causas e estimula a prevenção.
A pele é o maior órgão do corpo humano e constitui-se de duas camadas: a epiderme, que é o que vemos, e a parte interna, a derme. Sua função é regular a temperatura do corpo e protegê-lo de substâncias químicas e cancerígenas, como a luz solar, por exemplo.
Os raios ultravioleta, inclusive, são os maiores agentes causadores do câncer de pele, uma das neoplasias mais comuns no Brasil. Por isso é importante saber como identificá-lo.
O câncer de pele é um tumor causado pela multiplicação descontrolada das células e tem maior incidência entre pessoas com mais de 40 anos e com pele branca. Podemos dividir os cânceres de pele em dois grandes grupos: os melanomas e os não melanomas.
Derivado das células que produzem a melanina, representa cerca de 3% dos casos de câncer de pele, é mais frequente em indivíduos brancos e pode se manifestar em qualquer parte do corpo. Costuma ser mais agressivo e tem a capacidade de se disseminar para outros órgãos (pulmão, fígado e sistema nervoso central, por exemplo). Por isso, especialmente nesses casos, o diagnóstico precoce do câncer é fundamental para a eficácia do tratamento e a possibilidade de erradicação da doença.
Subtipo mais comum entre os cânceres de pele, sendo os mais frequentes os carcinomas basocelulares e os carcinomas espinocelulares. Costuma apresentar evolução mais lenta e, geralmente, não se espalha para outros órgãos do corpo, podendo, no entanto, gerar grandes mutilações locais caso não seja tratado a tempo.
Quanto à prevenção do câncer de pele, o Dr. Bruno Wance, oncologista clínico, explica: “Como o principal fator de risco para a maioria dos cânceres de pele são os raios UV, evite a exposição solar entre 10h e 16h e, mesmo fora desse horário, use protetor solar com fator maior ou igual a 15, chapéus de abas largas e prefira se proteger na sombra de árvores ou barracas.”
O câncer de pele possui dois sintomas principais que diferem um do outro, facilitando a identificação do estágio que a doença se encontra.
Não melanoma: feridas que não cicatrizam em até quatro semanas e manchas que coçam, ardem, descamam ou sangram.
Melanoma: manchas ou pintas novas, escuras, de bordas irregulares e rápido crescimento que podem coçar, descamar ou até sangrar.
“Vale ressaltar que o melanoma pode surgir em pintas antigas e, por esse motivo, devemos suspeitar quando um ‘sinal’ que vinha estável há muito tempo começa a crescer e a mudar de comportamento. Se você tiver alguma lesão de pele com as características citadas, procure um especialista”, explica o Dr. Bruno.
Em caso de dúvida em relação ao câncer de pele, é necessário procurar um dermatologista ou o próprio oncologista. Casos de câncer de pele, eventualmente, precisarão do acompanhamento multidisciplinar de um time especializado, que envolve, além de dermatologistas, cirurgiões plásticos, oncologistas e patologistas, entre outros.
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