28/02/2025
Revisado em: 02/04/2025
Intervenção é destinada a pessoas com IMC igual ou superior a 35 kg/m2 e comorbidades
A obesidade é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo e está associada a uma série de complicações de saúde, como diabetes tipo 2, hipertensão e doenças cardiovasculares. Para quem luta contra o excesso de peso sem sucesso com dietas e exercícios, a cirurgia bariátrica Sleeve pode ser uma alternativa eficaz e duradoura.
Entre os diferentes tipos de procedimentos disponíveis, a Sleeve se destaca por sua abordagem menos invasiva e resultados expressivos na perda de peso.
Mas como essa cirurgia funciona? Quem pode realizá-la? Continue a leitura e descubra tudo sobre esse método que tem transformado vidas!
A cirurgia bariátrica tem como objetivo tratar a obesidade e doenças associadas a esse quadro (comorbidades como diabetes, colesterol alto, hipertensão, hérnia de disco, esteatose hepática, entre outras).
O Sleeve, também chamado de gastrectomia vertical, é uma das técnicas atualmente utilizadas para realizar esse procedimento.
De modo geral, o critério de indicação para bariátrica Sleeve é o mesmo aplicado à cirurgia bariátrica.
Ou seja, são candidatos ao Sleeve pacientes com obesidade que apresentam Índice de Massa Corporal (IMC) de 35 kg/m2 ou mais, associado a comorbidades, que tiveram falha do tratamento clínico.
Algumas condições podem impedir a realização da bariátrica, como:
Cabe ressaltar que a elegibilidade de um paciente para a bariátrica Sleeve deve ser sempre analisada pelo cirurgião do aparelho digestivo.
É necessário ainda que cada indivíduo seja avaliado por outros especialistas, como o cardiologista, o psiquiatra ou o psicólogo e o nutricionista.
Na cirurgia Sleeve, retira-se cerca de ⅔ do estômago, o que reduz a capacidade de ingestão de alimentos e bebidas. A intervenção é voltada somente para esse órgão, não havendo alterações no intestino.
Feito sob anestesia geral, o procedimento pode ser conduzido por videolaparoscopia ou por robótica. Em ambos os casos, a cirurgia é realizada a partir de incisões bem pequenas.
O Bypass gástrico é outra técnica de cirurgia bariátrica bastante utilizada. No Bypass, também há redução do tamanho do estômago, mas, ao contrário do Sleeve, é feito um desvio intestinal.
A principal vantagem do Sleeve é que, por não desviar o intestino, a absorção de nutrientes é menos afetada. Desta maneira, a necessidade de suplementação de vitaminas e minerais costuma ser menor.
Porém, como desvantagem, o Sleeve tende a proporcionar menor perda de peso no longo prazo e menor controle do diabetes tipo 2, além de causar mais refluxo gastroesofágico. Por essas razões, a escolha da técnica deve ser feita de forma individualizada.
Normalmente, o tempo de internação após a bariátrica Sleeve é de um dia. Para plena recuperação e adaptação alimentar (que, no início, envolve uma dieta líquida), recomenda-se de 10 a 15 dias de afastamento do trabalho.
Também é necessário permanecer um período em repouso. Os exercícios físicos são liberados 30 dias após a cirurgia, devendo ser feitos sob supervisão de um profissional de educação física ou fisioterapia.
É fundamental que o paciente siga todas as orientações médicas para conseguir emagrecer, manter um peso saudável a longo prazo e, assim, ter uma melhor qualidade de vida.
A Rede Américas reúne profissionais de diferentes áreas dedicados ao tratamento da obesidade. A equipe é composta por médicos, nutricionistas e psicólogos e trabalha com duas linhas de cuidado principais: o cuidado clínico e o cuidado cirúrgico.
A linha de cuidado clínico envolve o tratamento com endocrinologista e/ou nutrólogo, o uso de medicações antiobesidade e o acompanhamento nutricional e psicológico. Vale destacar que as abordagens são individuais – ou seja, o tratamento não é igual para todos, e sim ajustado às condições clínicas e expectativas de cada paciente.
A linha de cuidado cirúrgico é destinada aos pacientes com indicação para cirurgia bariátrica e metabólica. O Centro de Emagrecimento da Rede Américas engloba todas as etapas envolvidas nesse processo: preparo pré-operatório, cirurgia e acompanhamento pós-operatório. Há ainda a opção de tratamentos endoscópicos (como balão gástrico), com protocolo de acompanhamento.
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