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Tratamento para esclerose múltipla: veja os principais

O acompanhamento multiprofissional é essencial no tratamento da doença

O tratamento da Esclerose Múltipla (EM) é dividido por fases. Segundo o Dr. Rafael Paterno, neurologista e especialista em EM, “existe o tratamento dos surtos, que normalmente é feito com altas doses de corticoide, comumente aplicado pela veia, o que chamamos de ‘pulsoterapia’. Em algumas situações especiais, também pode usar a plasmaférese ou Imunoglobulina Humana”. 

médico observando resultado de tomografia

No caso de Esclerose Múltipla Recorrente, existem medicações utilizadas para prevenir a ocorrência de surtos, reduzindo o acúmulo de sequelas e proporcionando melhor qualidade de vida. Existem medicações com papel semelhante para a Esclerose Progressiva, visando reduzir a velocidade de evolução da doença.

A pessoa que convive com Esclerose Múltipla precisa de supervisionamento neurológico regular com um neurologista experiente no controle da doença. O intervalo entre as consultas varia conforme a necessidade de cada paciente, assim como a frequência com que se realizam os exames de sangue e ressonância magnética para o acompanhamento.

 

Quais são os tratamentos indicados para Esclerose Múltipla?

Dentre os tratamentos de reabilitação, a fisioterapia é frequentemente indicada para pessoas com mobilidades reduzidas devido à Esclerose Múltipla. Para outras pessoas, o acompanhamento com outros profissionais especializados na doença, psicólogos e terapeuta ocupacional pode ser necessário durante a assistência médica. 

Os tratamentos para a Esclerose Múltipla têm o objetivo de controlar os sintomas ocasionados pela doença, além de reduzir a frequência e intensidade dos surtos, e retardar o avanço da condição. 

Como é feito o diagnóstico da Esclerose Múltipla?

O diagnóstico da Esclerose Múltipla é feito embasado por diversos fatores. Realiza-se a combinação de vários exames para identificar a doença de maneira exata. É feita avaliação dos sintomas, verifica-se o histórico clínico e, além disso, exames neurológicos e ressonância magnética também fazem parte do conjunto de análise. 

O processo pode durar por indefinido, pois as manifestações da doença podem esporádicas. Além disso, a confirmação da Esclerose Múltipla dá-se após observações dos sintomas ao longo da avaliação. 

Quais são os sintomas comuns da Esclerose Múltipla?

Os sintomas da Esclerose Múltipla variam de acordo com cada indivíduo, pois depende de qual área do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) é prejudicada pela doença.

No caso da Esclerose, os sintomas podem aparecer em duas formas diferentes: de maneira intermitente (surtos) ou então vão progredindo aos poucos, com o passar do tempo. Existem alguns sintomas padrões que ficam em evidência, entenda sobre eles.

Fadiga

Um dos sintomas que mais ressaltam é a fadiga. Ela causa ma sensação intensa de cansaço que não diminui mesmo com uma boa noite de sono. Por ser desgastante, interfere em muitas atividades diárias.

Dificuldade de equilíbrio e coordenação

A Esclerose Múltipla afeta diretamente o cerebelo (setor responsável pela coordenação), ocasionando dificuldade para andar, causando desequilíbrio, tontura e prejudica a coordenação motora.

Fraqueza muscular

A fraqueza muscular pode acontecer em qualquer parte, como pernas, braços ou tronco. Na maioria das vezes, ela ocorre apenas de um lado do corpo.

Além dos sintomas citados acima, a Esclerose Múltipla pode manifestar outros sinais. Portanto, para um diagnóstico específico e correto, busque um neurologista.

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