25/02/2025
Revisado em: 21/03/2025
O acompanhamento multiprofissional é essencial no tratamento da doença
O tratamento da Esclerose Múltipla (EM) é dividido por fases. Segundo o Dr. Rafael Paterno, neurologista e especialista em EM, “existe o tratamento dos surtos, que normalmente é feito com altas doses de corticoide, comumente aplicado pela veia, o que chamamos de ‘pulsoterapia’. Em algumas situações especiais, também pode usar a plasmaférese ou Imunoglobulina Humana”.
No caso de Esclerose Múltipla Recorrente, existem medicações utilizadas para prevenir a ocorrência de surtos, reduzindo o acúmulo de sequelas e proporcionando melhor qualidade de vida. Existem medicações com papel semelhante para a Esclerose Progressiva, visando reduzir a velocidade de evolução da doença.
A pessoa que convive com Esclerose Múltipla precisa de supervisionamento neurológico regular com um neurologista experiente no controle da doença. O intervalo entre as consultas varia conforme a necessidade de cada paciente, assim como a frequência com que se realizam os exames de sangue e ressonância magnética para o acompanhamento.
Dentre os tratamentos de reabilitação, a fisioterapia é frequentemente indicada para pessoas com mobilidades reduzidas devido à Esclerose Múltipla. Para outras pessoas, o acompanhamento com outros profissionais especializados na doença, psicólogos e terapeuta ocupacional pode ser necessário durante a assistência médica.
Os tratamentos para a Esclerose Múltipla têm o objetivo de controlar os sintomas ocasionados pela doença, além de reduzir a frequência e intensidade dos surtos, e retardar o avanço da condição.
O diagnóstico da Esclerose Múltipla é feito embasado por diversos fatores. Realiza-se a combinação de vários exames para identificar a doença de maneira exata. É feita avaliação dos sintomas, verifica-se o histórico clínico e, além disso, exames neurológicos e ressonância magnética também fazem parte do conjunto de análise.
O processo pode durar por indefinido, pois as manifestações da doença podem esporádicas. Além disso, a confirmação da Esclerose Múltipla dá-se após observações dos sintomas ao longo da avaliação.
Os sintomas da Esclerose Múltipla variam de acordo com cada indivíduo, pois depende de qual área do sistema nervoso central (cérebro e medula espinhal) é prejudicada pela doença.
No caso da Esclerose, os sintomas podem aparecer em duas formas diferentes: de maneira intermitente (surtos) ou então vão progredindo aos poucos, com o passar do tempo. Existem alguns sintomas padrões que ficam em evidência, entenda sobre eles.
Um dos sintomas que mais ressaltam é a fadiga. Ela causa ma sensação intensa de cansaço que não diminui mesmo com uma boa noite de sono. Por ser desgastante, interfere em muitas atividades diárias.
A Esclerose Múltipla afeta diretamente o cerebelo (setor responsável pela coordenação), ocasionando dificuldade para andar, causando desequilíbrio, tontura e prejudica a coordenação motora.
A fraqueza muscular pode acontecer em qualquer parte, como pernas, braços ou tronco. Na maioria das vezes, ela ocorre apenas de um lado do corpo.
Além dos sintomas citados acima, a Esclerose Múltipla pode manifestar outros sinais. Portanto, para um diagnóstico específico e correto, busque um neurologista.
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